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quarta-feira, 26 de julho de 2006
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Sofia Cunha
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quarta-feira, julho 26, 2006
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terça-feira, 25 de julho de 2006
Vivamos e “sejamos" o presente…. “Existe sempre no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto ou no meio das grandes cidades. E quando essas pessoas se cruzam e os seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perdem qualquer importância., e só existe aquele momento e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do Sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gémea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do Sol. Porque sem isto não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana.” in "O Alquimista" Que poderei eu mais dizer ou acrescentar?... Este excerto retirado da obra “O Alquimista” da autoria de Paulo Coelho mostra, sem dúvida, o verdadeiro sentido ou valor que deveras devemos sempre dar ao momento presente, ao momento que hoje vivemos… Já demonstrei em vários textos ou mesmos poemas deste meu “cantinho da escrita”, a minha forte e intensa devoção pela vida, pelo momento presente e falando heteronimamente pelo Carpe Diem que tanto valorizo e que li, proveniente de uma das “almas” de Fernando Pessoa. Refiro-me, claro está, a Ricardo Reis, seu heterónimo. Todo o Ser Humano espera um outro que o faça feliz e isto acontece em qualquer parte. Por vezes entre becos, outras, por entre multidões ou desertos inerentes, ou multidões, mas que existe esse alguém, ele existe e mais tarde ou mais cedo acaba por se deparar ou nos presentear, entrando nas nossas vidas. Quando isto acontece, e a partir deste momento importa única e exclusivamente o que anteriormente referi; viver o presente. Não nos deixemos lamentar pelo passado nem ansiar pelo futuro desejado. Vivamos o presente!... E este momento presente deve ser marcado apenas pela única certeza de que o ser pode Ser portador: tudo o que se encontra debaixo da luz luminosa foi escrito e plantado pela mesma mão, aquela capaz de despertar sentimentos de ordem elevada, sentimentos indescritíveis, sentimentos de amor e impulsionadora da “criação” de uma alma gémea para todo o Ser que procura sem cessar, tesouros debaixo do sol. Se assim não fosse, e como nos refere Paulo Coelho, os sonhos que hoje temos não teriam qualquer sentido, não seriam justificáveis, pois para eles não existiriam teses que os reforçassem e tornassem imutáveis … e impróprios de uma vida … |
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terça-feira, julho 25, 2006
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domingo, 23 de julho de 2006
Perdida na noite … ou talvez não … ![]() Saio porta fora, E não penso em nada. Vou eu e o silencio, Pela mesma estrada… Vagueando na noite, Me sinto sem medo. Olhando o luar, Vejo que ainda é cedo… Não sei onde vou, Nem ao que quero ir. Agora sozinha, Eu quero seguir… Deixando o silencio, Sigo pela estrada. Quero ir, Sem pensar, Sem pensar em nada… A noite está calma, O luar é lindo… Olhando as estrelas Eu vou… E vou sorrindo… Sumindo na estrada, Não sei onde vou… Olho de lado a lado, Não conheço nada. Sinto-me perdida, Mas não desesperada… Oiço murmúrios De algo suave… Não sei de onde vem, Nem para onde vão… Mas com eles vou, Na mesma direcção… Serão coisas do além Que a mim me seguem? Não, não tenho medo… Ando agora mais calmamente Em terreno mais ameno. Sinto as areias Tocarem nos meus dedos Sim, estou na praia, Sem ninguém e sem medos… Cansada de andar, Na areia me sento… Vejo a agua, Vejo o luar, As estrelas, O que a noite tem para me dar… Sei agora onde estou, Onde sempre quis estar, Encontrada na noite, Eu estou a pensar… Penso em mim, Penso em ti, Penso em nós, Na praia, ao luar… Sei onde estou, Estou onde sempre quis estar…! |
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domingo, julho 23, 2006
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sábado, 22 de julho de 2006
![]() Bela palavra esta … também eu a sinto … reflexo disso é o meu próprio blog. Afinal penso que os textos, reflexões ou poemas aqui presentes são precisamente uma espécie de recordação, saudade de algo que já vivi ou mesmo imaginei viver. Um livro que já li, uma momento que já partilhei, um debate que vi e lembrei, etc. … enfim … eu sou saudade. Nos meus momentos de reflexão sinto cada ocasião, cada situação de saudade como se ainda hoje a estivesse a viver e sei que isto acontece porque os momentos verdadeiramente especiais não se esquecem, mas vivemo-los de forma intensa sempre que os lembramos. Eu não sou excepção … vivo-os também e partilho-os porque vejo na partilha precisamente isso – uma forma de os viver intensamente … Saudade ... Sim, sintu-a. Mais no presente Do que no passado, Mas sempre Saudade Desse momento que já não vivo … Interessa o presente E dele me construo, Mas recordo o passado Que, para mim, não foi perdido … Muito menos … esquecido! Vivamos cada momento do presente, mas não pensemos nunca que o passado não mais em nós se reflectirá. Esses serão os momentos de saudade que teremos e sem eles … a credito que parte desse intenso presente não será aproveitado … sejamos fieis e seguidores da palavra … é bom ter saudades … de algo muito bom que já vivemos … tenha sido amor … amizade ... partilha … ou simplesmente um momento muito especial … saudade é algo abstracto que não temos concretamente mas, que de uma forma ou outra acabamos por possuir sempre muito intensamente ou se preferirem profundamente … claro, sempre que recordamos … podem-nos tirar ou levar algo que no contacto directo e concreto nos pode ser necessário mas, de certo, não nos tirarão a saudade, a possibilidade de a poder sentir … |
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sábado, julho 22, 2006
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![]() “As palavras que nunca te direi”… sem dúvida, uma das mais apaixonantes obras que já li até hoje…. Um livro tocante e comovente. Aliás, Sparks consegue alcançar, de maneira singular, a sensibilidade que o leva a escrever o que sente e a sentir o que escreve, (tal como eu), de modo que a narrativa seja uma espécie de flecha certeira que atinge os nossos sentimentos mais profundos. Sparks consegue fazer emergir em nós mesmos o amor, o nosso principal sentimento, com uma simplicidade cativante. “As palavras que nunca te direi” é, sem dúvida, uma das maiores e máximas reflexões de amor já existentes em todo o mundo. Resumidamente, esta obra conta a história de um viúvo – Garret e a de uma mulher recém divorciada – Theresa. Certo dia, enquanto corria pela praia, Theresa encontra uma garrafa fechada. No seu interior estava uma mensagem de sonho que a emocionou profundamente como nunca o tinha sido até então. Era uma espécie de carta que Garret escrevera para a sua amada já falecida – Catherine. Garret nunca a esquecera e não se conformara com a sua morte. Depois de ler a mensagem, Theresa decide procurar Garret. Ambos acabam por viver uma bela história de amor que poderia ter sido ainda mais bela caso Garret não continuasse preso aos sentimentos nutridos por Catherine … uma obra marcada pelos encontros e desencontros constantes da vida e pela tristeza e dor marcadamente presentes em Garret após a separação da sua alma gémea. Pensei muito nesta linda lição de amor e recordo constantemente as questões que a mim mesma coloquei quando li a obra. Será que só amamos uma vez na vida? Será que temos uma nova oportunidade para amar? Quem já viveu um amor muito intenso é capaz de amar novamente, da mesma maneira, uma outra pessoa? Um amor anula o outro? … No mesmo sentido, reflecti também sobre pensamentos como o que de seguida apresento: não sei o que é pior … passar a vida à “procura” de alguém e jamais o encontrar, ou encontrar esse alguém e depois “perdê-lo”. Hoje aprendi que a vida não pára. Como diz um ditado que uma vez escutei alguém dizer: " Não é por morrer uma andorinha que acaba a Primavera!". Em vez de baixarmos os braços face aos momentos menos bons da vida, devemos aprender com eles tornando-nos mais fortes, sem medo do desconhecido!... "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...". Isto surge-me quase como hino. … com isto, cabe-me concluir esta reflexão apelando ao amor presente…Amem Hoje… |
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sexta-feira, 21 de julho de 2006
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quinta-feira, 20 de julho de 2006
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Sempre que escuto esta canção, debruço-me sobre o sentido da vida. Talvez seja a acção recíproca que se estende no verso principal da canção: “Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim...”. É assim que funciona, ou pelo menos, devia funcionar. Não pode ser de um outro modo. Se não for desta forma, o amor será sempre dor e a amizade inexistente. Tudo se gera num constante dar e receber. Mas esta troca não tem de ser equitativa: podemos dar uma prenda cara e receber em troca um sorriso que, para quem ama, pode valer mais que mil tesouros. Às vezes basta apenas darmos um pouco do nosso tempo e em troca recebermos atenção. Não interessa o que se dá e o que se recebe o que importante é que o gesto seja feito com o coração. |
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quinta-feira, julho 20, 2006
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quarta-feira, 19 de julho de 2006
É noite e eu sem ti... |
Estou aqui
Sozinha no meu quarto,
Dou voltas e mais voltas
Não sei o que mais fazer.
Parece que vou ficar louca...
Estas noites sem ti,
Deixam-me completamente assim,
Já não sei mais que fazer
Quero ter-te aqui...
Mas tal momento não acontece…
Imagino
Isso posso fazê-lo…
Nossos corpos colados,
E nós amando-nos…
Na calada da noite…
Espero por ti,
Dia-após-dia,
No sofrimento, na angústia
Deste nosso amor,
E ansiando
O acontecer deste momento…
Abro a janela do meu quarto,
Iluminada pelo Luar,
Olho lá para o alto…
Vejo a lua,
Sinto um vento quente
A bater no meu rosto…
Vento que me invade o corpo…
Sinto-me beijada por ti,
Abraço-o como te abraçaria a ti…
Suspiro!
Fecho a Janela do meu quarto…
Vou para a cama,
Por entre voltas e mais voltas,
Acabo por adormecer…
Sempre a lutar por um sonho…
- O de ter-te aqui a meu lado…
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quarta-feira, julho 19, 2006
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terça-feira, 18 de julho de 2006
Noite de luar… ![]() Momentos de silêncio, Que em luar se preservam, Apreciados no longe e no perto, Serão dignos da pureza que os cercam… Encontro-me aqui, Talvez longe de tal pureza, Mas não o suficiente, E, exigindo destreza, Procuro, sem cessar, Os encantos Que esta noite me pode dar… Imagino-te a aqui, Pousado a meu lado, E olhando as estrelas Vagueiam dois olhares selados… As estrelas brilham, Na agitação das águas do mar, E encostada a ti Encontro-me a pensar… Penso, penso e penso E de pensar, não estou cansada, O tempo parece não passar, E é já madrugada… Bem perto de mim, Para sempre te quero ter, E no ontem, hoje e amanhã, Já mais te irei esquecer! |
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Sofia Cunha
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terça-feira, julho 18, 2006
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segunda-feira, 17 de julho de 2006
Mais do que uma simples palavra…
Aqui estou eu, mais uma vez,… desta, para “divagar” sobre a palavra mais bela do “nosso” Mundo, (pelo menos do meu) … não, não me refiro ao Amor. Para mim, a mais bela e que consta do dicionário é aquela que se refere à base de todos os Sentimentos que todo o Ser Humano pode ter. Sim, claro que é a Amizade, pelo menos para mim é-o.
Sei que muitas pessoas preferem valorizar a palavra Amor e até a consideram a mais bela, mas para mim não, para mim, de nada me vale ter o Amor se antes não tenho a Amizade do mesmo. Aliás, grande parte das pessoas que conheço preferem valorizar o Amor. Ainda bem que não todas.
Eu já tive algumas lições de vida e se há algo que delas retirei foi precisamente o facto de precisar de ter a Amizade antes de ter o Amor vindos da mesma pessoa. Sei que são sentimentos diferentes e saber separá-los em momentos distintos é também importante. Não sou pessoa de Amar quem não é meu Amigo.
Amigo… bela palavra esta, não é? Pois, mas sei que é difícil defini-la. Aliás, não considero sequer a existência de uma definição universal e se a há, essa não deve ser assim tão valorizada, pois o subjectivo e a opinião são mais fortes, pelo menos neste caso, do que qualquer lei universal… e realço, pelo menos neste caso, o que não quer dizer que seja assim em tudo.
Cada caso é um caso específico e a generalização destes não se aplica, ou pelo menos, não se deveria fazê-lo. E porque, para mim, Amigo é muito e muito mais do que uma simples palavra, não o desprezo, mas sim valorizo… e muito. Ele é Tudo… é… Alma… paz… ternura… carinho… saudade… choro… partilha… confiança… sentimento… e quem me conhece verdadeiramente sabe que esta minha lista de palavras que, por mais bonitas ou feias que sejam, nunca mais terminaria. E porque o Verdadeiro Amigo é muito mais do que tudo isto torna-se inútil e até mesmo fútil comparara-lo a certos ou determinados termos que hoje em dia demonstram dominar as atenções menos dominantes deste Mundo. Exemplos? … há muitos, mas a meu ver, o Dinheiro é o mais notável, ou não houvesse tanta luta pelo mesmo. É injusto, pois é, mas este é o nosso Mundo – o Mundo da reinação injusta e desculpem o termo… estúpida.
E agora pergunto… como pode uma palavra tão bela e inigualável como Amizade estar tão presente neste mesmo Mundo? Como é que Seres tão diferentes e que têm idealizações também elas distintas se integram no mesmo meio?
Amigos… este é o nosso Sempre Inútil Mundo… aquele que muitas vezes eu preferia não conhecer…
Penso importante, se não mesmo indispensável, reflectir sobre valores como Amizade, Amor, entre outros… mas sempre tendo como ponto de partida o sentimento, pois é precisamente esta capacidade de podermos sentir que nos permite referir ou até mesmo “divagar” sobre estes belos termos…
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segunda-feira, julho 17, 2006
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quinta-feira, 13 de julho de 2006

É urgente o amor.
É urgente destruir certas palavras,
É urgente inventar alegria,
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Este poema é, para mim, a vida do irreal de ontem, de hoje e do sempre eterno amanha, apenas porque o próprio HOMEM não o quer… lamento e este parece também ser o sentimento do nosso saudoso e inigualável Eugénio de Andrade que tão bem lembro dos estudos da poesia das aulas de português do meu 12º ano (recordo com muita saudade). Mas enfim…
Deixemos de parte certos impulsos que nos levam a praticar as injustiças de que o mundo está “carregado” e saturado e optemos por AMAR…”é urgente o amor”… “um barco no mar”… é urgente e extremamente preciso destruir as tais injustiças de que falo… “É urgente destruir certas palavras”… colocar de parte ou abandonar por completo sentimentos de “ódio e solidão” e actos de “crueldade e lamentação”… esta prática a nada de bom para nós mesmos nos leva… prefiramos firmemente “inventar alegria” e mantê-la entre nós… “multiplicar os beijos, as searas; descobrir rosas e rios e manhãs claras”. Tudo isto é melhor e traz felicidade, dando-nos uma vida quase de sentimento eterno… e, porque tudo nos cai em cima – o silêncio e a luz impura… permaneçamos porque é urgente, muito urgente o AMOR…
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quinta-feira, julho 13, 2006
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