segunda-feira, 9 de outubro de 2006

O Rio Minho cria sentimentos únicos…


Rio Minho,
Rio adorado,
É sentimento único,
Aquele por ti criado…

Encontro-me aqui,
Sentada nas tuas margens,
Ó Rio Minho,
E estou a escrever.
Faço-o
Porque tu m’o fazes fazer…
Escrevo o que sinto,
E o que sinto
É simplesmente simples
E ao mesmo tempo complexo:
Encaixa na complexidade.
É inexplicável, mas saudável.
É sentimento único,
Nunca antes,
Por mim, sentido…

Na tua nascente
Está o meu nascer
E nas tuas aguas transparentes
Vislumbro o incentivo para viver!

As tuas águas, ó Rio Minho,
São, para meu físico,
Sinonimo de devoção
E para a minha alma
São símbolo de purificação…

Na tua presença, ó Rio Minho,
Não há tristeza nem solidão.
Há antes um forte e vibratório
Sentimento de emoção…

As tuas águas correm depressa.
Da mesma forma corre o tempo.
É tarde!
Preciso partir!
No entanto, só o farei
Depois de determinadas palavras
Te dirigir:
Só tu, ó Rio Minho,
Despertas, em todo o Ser,
O querer e o desejo eterno
De a teu lado permanecer…

És único,
E é também assim
O sentimento
Que em mim vagueia,
Todo o momento:
Na chagada,
Na permanência
Na despedida,
Enfim, sempre que estou à tua beira! …