quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

(Des)Conhecido...


Passamos momentos na vida,
Em que duvidamos de nós mesmos,
Em que o ser de sermos nós,
Se torna a incógnita dos doces instantes,
Por nós, já atingidos.
Mas tudo se esclarece,
Quando, em sós pensamos,
E de nós tudo queremos dar,
Deixando para o amanha,
Aquilo que o presente nos soube tirar…

Vivemos, ápices sozinhos,
Sem de um outro Ser,
Nos queremos lembrar.
Mas quando ao atingível,
Não conseguimos chegar,
Desse ser, nos queremos lembrar.
Resta ao momento pedir,
Que até nós, ele venha,
Que nos tire desta ânsia,
Quem por nós a vida vive…

Ao conhecido pedimos um apoio,
E os laços se aproximam,
Mas se este, em nós não se vinde,
O nosso Eu se desanima,
Pedindo ao Ser mais distante,
Um socorro, em outro desejado.
Sendo auxilio que permanece,
Num instante que nunca acaba,
Pois, a ele recorremos,
Na situação mais inchada…

E nestes momentos notamos
Que nem sempre conhecemos
Quem, conhecer pensamos,
Porque, este, de nós se afasta,
Deixando lacunas na nossa estrada.
E aquele que ao nosso mundo não pertencia,
De nós se aproxima, mostrando as marcas
Talvez por nós, mais desejadas.
Os sintomas de um desconhecido,
Que em conhecido, acaba…

A vida é mesmo assim… por vezes, pensamos que CONHECEMOS verdadeiramente as pessoas e quando mais precisamos delas, notamos que elas não estão ali para nos atenciocisar. Muitas vezes, acabamos por recorrer ao desconhecido e é ele que se aproxima de nós para a sua mão nos estender…