segunda-feira, 22 de maio de 2006



Racismo


Este é mais um dos temas que merece a minha visão e a daqueles, que tal como eu, o vêm como uma prática de injustiça e desonestidade por parte do próprio Ser Humano.
Eu não podia ser nem ficar indiferente a tal temática. Sou uma pessoa indiferente à diferença e sei que, nos dias que correm poucas pessoas o são. Cabe a nós, Seres indiferentes fazer com que esta vontade de “gozar” e rejeitar o outro não avance. Acima de tudo e independentemente da cor que possamos ter, somos todos Seres Humanos e tal como desejamos ser respeitados pelo próximo, devemos também mostrar a mesma imagem perante ele. Como se costuma dizer: “se respeitado queres ser, com olhos de respeito, o outro terás de ver”. E é nesta perspectiva que devemos ser pessoas capazes de aceitar a diferença, pois afinal o Mundo constrói-se pela diferença e se fosse para sermos todos iguais nem fazia sentido tantas pessoas. Pois, para quê? Se seríamos todos iguais e teríamos sempre as mesmas ideias. Não existiria evolução, nem progressos aos diversos níveis. Somos seres diferentes, e não existem pessoas iguais. Por isso, e a meu ver, todos diferentes e todos iguais aplica-se na verdade mas apenas na teoria, pois na prática acho que o Homem ainda não conseguiu atingir tal facto. No meio disto tudo, também de nada vale avançar se não nos respeitamos a nós mesmos. Aceita o que és e como és para que o próximo possas também aceitar. Sejamos quem somos, o mais importante é, acima de tudo sermos sempre NÓS. O respeito existe realmente, e se na verdade queremos ser dignos dele, devemos também saber dar-lhe uso.
Penso importante reflectir sobre esta temática, pois só deixando de parte estas indiferenças, conseguiremos, um dia, conhecer o verdadeiro significado da palavra respeito e dai sermos Seres felizes, num mundo onde reinará somente e simplesmente a indiferença!!!

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Os nossos Finalistas....Esta foi a semana deles.... Mas nossa também...
Ainda não se foram e já vão deixando saudades aqui e ali, nos corações dos que por aqui ficam mais alguns aninhos. São os nossos Finalistas, as pessoas com quem muito aprendemos e que muito contribuiram para aquilo que hoje somos enquanto estudantes universitários e caloirinhos que já fomos. digámos que a nossa integração nesta nova etapa da nossa vida foi facilitada pela energia que sempre nos transmitiram. Hoje sou aluna do 2º ano e sinto que parte de mim se vai terminando este ano lectivo. Afinal foi com eles que vivemos os nossos momentos de alegria e tristeza, e acima de tudo, foi com eles que partilhamos o gosto de um dia querer ensinar. Saudades sim, de pessoas que nos marcaram imenso e sei que a despedida doi, mas numa familia linda como a nossa essa saudade será sempre vivida e partilhada certamente novamente no próximo ano e daqui a alguns serei eu também a viver esse momento e ai lembrarei com saudade tudo o que para traz vou deixando mas levarei comigo as lembranças dos lindos momentos que juntos vivemos. Sei que este momento custa a todos. Tenho amigos de outras escolas a viver a mesma situação, o momento da despedida que é sinónimo de uma nova etapa na vida deles. Enfim, resta-me desejar que essa nova etapa seja sinal de concretização profissional e mais tarde possam dizer que um dia foram as pessoas mais felizes quando aderiram ao ensino superior e viveram todas e mais algumas, as emoções da vida universitária. Boa sorte AMIGOS........... DESTE LADO ESTAREI EU...E DAQUI A ALGUM TEMPO ESTAREI TAMBÉM DESSE!!!!.........

domingo, 14 de maio de 2006

Beleza exterior? Não essa não me faz feliz!

Cá estou eu, mais uma vez, para dividir com vocês uma outra minha visão.
Há dias questionaram-me sobre um aspecto que hoje penso ser importante analisar nos dias que correm. Perguntaram-me o que é que eu mais valorizo nos meus amigos, colegas ou na pessoa com quem poderei um dia dividir parte de mim. Não reflecti muito para responder a esta questão e quem me conhece responderia por mim. Não sou pessoa de olhar para o exterior e valorizar as pessoas nessa vertente. De que me vale ter um amigo, uma amiga, um colega, uma colega ou alguém com quem me identifique, fisicamente belo ou bela, lindo ou linda e sem igual? Não é a beleza exterior da pessoa que um dia me vai fazer ser feliz. Essa pessoa pode ser lindíssima por fora e por dentro, no seu interior pode não responder às nossas preferências. Prefiro ter perto de mim uma pessoa com quem me identifique interiormente. Prefiro dar importância à personalidade, à alma e ao espírito das pessoas. Ligo sim àquilo que a pessoa me pode proporcionar enquanto ser que me aceita, que me compreende, que está ali nos momentos difíceis, dividindo comigo a dor, que vive as minhas alegrias, que saiba ser aquilo que também eu sou, pessoa sincera, verdadeira, amiga, fiel, respeitadora e acima de tudo compreensiva. Agora a beleza exterior, nem me perguntem, posso até ter como amigo ou amiga a pessoa mais bela que existe à face da terra, e no entanto ela poderá não ser portadora da personalidade que idealizo. Mas posso ter também como amigo ou amiga alguém veridicamente feio e horroroso e interiormente ser para mim como um tesouro, alguém que nunca queremos perder, e manter sim, perto de nós para sempre.
Sei que no mundo em que vivemos isto não faz parte muito dos ideais das pessoas, pois grande parte delas preferem dar preferência àquilo que a pessoa é exteriormente ou àquilo que tem materialmente, mas isso nunca fará um receptor feliz. E depois nos momentos de dor, nos momentos mais difíceis, como é que é? Prefere viver tudo sozinho sabendo que poderia ter perto de si alguém que o apoiasse, mas só porque não era belo fisicamente foi colocado de parte? Não, não devia ser assim. Quem me conhece, conhece também a minha revolta em relação a esta questão, mas sei que um ser sozinho não pode mudar uma visão generalizada. Isso é como procurar infinitamente água no deserto. Sou pessoa lutadora sim, mas não ao ponto de lutar contra um mundo assim, tão injusto e concentrado de maldade e preferências indignas de merecerem ver a sensibilidade de pessoas como eu. Sei que felizmente existem ainda algumas pessoas com a mesma visão que eu no que a esta questão diz respeito. Só tenho pena que sejam cada vez menos. Enfim… pensem nesta questão que a mim colocaram e lembrem que se queremos ser felizes devemos aceitar as pessoas tal como são, feias, lindas, exteriormente, e o importante é acima de tudo serem sempre ELAS. Acho que isso sim nos fará felizes, e sendo uma característica da personalidade deverá ser tida em conta como um acto de sinceridade perante o ser próximo.

quarta-feira, 3 de maio de 2006

A brincar se vence – Uma aventura literária 2004


Foi no passado mês de Dezembro,
Que a aventura começou.
Quando um furo no horário,
À biblioteca nos levou.

Eram oito horas e trinta minutos de uma das primeiras terças de Dezembro. Não tínhamos aulas e a biblioteca esperava por nós. Até ela nos deslocamos, entramos, sentamo-nos e os nossos olhos foram rapidamente “transportados” até uma das paredes laterais do estabelecimento que nos acolhia. Aí encontramos uma folha que continha o regulamento de um concurso designado “Uma Aventura Literária 2004”, promovido pela Editorial Caminho. Lemos tudo o que se nos apresentava e descobrimos, que para participar, tínhamos de apenas estar apaixonados pela literatura. Este era o nosso caso e, literaturiando, decidimos participar.
O concurso era composto por quatro modalidades (critica, texto - livre, desenho e teatro) e podíamos participar numa ou em todas, a escolha era nossa. Nós, como jovens aventureiras decidimos participar em todas, pois víamos, nesse concurso, uma forma de aprofundarmos o português e “mergulhar” na literatura, enquanto aspecto cultural. Assim, dávamos os primeiros passos para aquela que, até hoje, foi a mais bela aventura por nós vivida.
A vontade, o empenho e o entusiasmo eram de tal ordem que, mal acabamos de ler o regulamento, e já tínhamos várias ideias colocadas no papel.

Na modalidade critica
Uma obra tínhamos de criticar
E a aventura na quinta das lágrimas
A capital nos fez visitar.

Uma passagem da casa assombrada
Escolhemos para retratar,
Pois na modalidade desenho
Também queríamos participar.

A Carla, a Sofia, o Gonçalo e o Diogo
O Egipto, queriam visitar
Na modalidade texto – livre
Os quatro decidimos integrar.

Restava a modalidade teatro
Para o objectivo alcançar.
E a lenda da “dama pé de cabra”
Optamos dramatizar.

Passadas algumas semanas, restava-nos conhecer os resultados, que até não era o nosso objectivo, mas…………………………..

A 21 de Maio
O veredicto chegou,
E o professor coordenador,
De um prémio nos levou.

Era tempo de resultados,
Tempo de alegria,
Um prémio da critica,
A Lisboa, nos levaria

Modalidade critica
A aventura que nós escolhemos para objecto de critica do nosso trabalho foi aquela que se refere ao romance mais forte e mais trágico da História de Portugal., (romance entre Inês e Pedro) e que tem como titulo: “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”.Os tópicos nos quais se vai orientar o nosso trabalho crítico são: a capa, o titulo, a divisão dos capítulos, subtítulos e ilustrações, conteúdo, personagens, a parte real e o vocabulário.Começando por fazer referência à capa e ao titulo da Aventura podemos verificar que ambos são bastante sugestivos e cativadores, principalmente o titulo. Este faz referência ao local que está ligado ao romance anteriormente referido, o que nos permite concluir que as palavras que compõem o mesmo são aquelas que melhor se encaixam na aventura que por detrás delas está.A divisão dos capítulos, os subtítulos e as ilustrações que os introduzem são também, na nossa opinião, bastante inspiradores, pois resumem bem aquilo que os segue.Falando agora das ilustrações presentes no decorrer de cada capitulo, pensamos que este é o único aspecto que poderá sofrer alguns melhoramentos, o que em nosso entender passa pela atribuição de mais cor às paginas, pois esta transmitirá certamente mais vivacidade às acções e à aventura em si. Com isto, não pretendemos dizer que as vossas aventuras não são vivas, mas nós pensamos que a utilização de mais colorido despertará mais interesse e vontade de leitura por parte do leitor.A nível de conteúdo, esta aventura é riquíssima, facto para o qual contribuem as próprias personagens que, do nosso ponto de vista, são insubstituíveis pela função que na aventura desempenham. É impressionante a ligação feita ente os vários acontecimentos, o que demonstra o interminável espírito capacitaria para a criação de excelentes obras.As personagens, das quais destacamos os cinco amigos, desempenham nesta aventura um papel preponderante: o Pedro é sinónimo de perspicácia e inteligência; o Chico – o “aventureiro”; o João é o “corajoso” e as gémeas são a imagem feminina da do grupo.Terminados os quinze capítulos da aventura, as autoras colocam também na obra os aspectos que nela são reais, o que nos permite fazer uma comparação entre a aventura e a ficção. Esta ultima parte do real contribui para o explorar e aprofundar os nossos conhecimentos a nível de Portugal como pais através do local referenciado (Quinta das Lágrimas) em Coimbra, pela sua longa historia e ainda pelo romance de Pedro e Inês que nós conhecemos também pelos escritos de, por exemplo, Fernão Lopes, famoso escritor português.O ultimo tópico que nós vamos abordar é o vocabulário, aspecto que, da nossa parte, não merece qualquer tipo de contestação, pois é “simplesmente simples”, o que contribui para a fácil compreensão da aventura por parte de todo o publico que a lê e até mesmo por parte de quem a não lê, mas recebe informação acerca da mesma, pois o vocabulário utilizado pelas autoras é o reflexo do nosso quotidiano.Concludentemente e com base em tudo o que anteriormente, acrescentamos que para nós ler “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas” foi como se nela tivéssemos participado, ou seja, despertou em nós o espírito aventureiro, permitindo também realçar a ideia que em nós estava presente, de que as vossas obras são sempre livros aconselháveis para leitura.


A amizade – o meu 1º poema



Os nossos caminhos cruzaram-se
E partilhámos a nossa ”riqueza”.
De ti…recebi muito e muito vou guardar para sempre!
De mim…espero que em ti tenha ficado algo!
É no dar e receber que a vida se vai construindo
E assim vamos crescendo.
Procuremos sempre cultivar a amizade,
Porque ela é o caminho para a felicidade!!!