quarta-feira, 3 de maio de 2006

A brincar se vence – Uma aventura literária 2004


Foi no passado mês de Dezembro,
Que a aventura começou.
Quando um furo no horário,
À biblioteca nos levou.

Eram oito horas e trinta minutos de uma das primeiras terças de Dezembro. Não tínhamos aulas e a biblioteca esperava por nós. Até ela nos deslocamos, entramos, sentamo-nos e os nossos olhos foram rapidamente “transportados” até uma das paredes laterais do estabelecimento que nos acolhia. Aí encontramos uma folha que continha o regulamento de um concurso designado “Uma Aventura Literária 2004”, promovido pela Editorial Caminho. Lemos tudo o que se nos apresentava e descobrimos, que para participar, tínhamos de apenas estar apaixonados pela literatura. Este era o nosso caso e, literaturiando, decidimos participar.
O concurso era composto por quatro modalidades (critica, texto - livre, desenho e teatro) e podíamos participar numa ou em todas, a escolha era nossa. Nós, como jovens aventureiras decidimos participar em todas, pois víamos, nesse concurso, uma forma de aprofundarmos o português e “mergulhar” na literatura, enquanto aspecto cultural. Assim, dávamos os primeiros passos para aquela que, até hoje, foi a mais bela aventura por nós vivida.
A vontade, o empenho e o entusiasmo eram de tal ordem que, mal acabamos de ler o regulamento, e já tínhamos várias ideias colocadas no papel.

Na modalidade critica
Uma obra tínhamos de criticar
E a aventura na quinta das lágrimas
A capital nos fez visitar.

Uma passagem da casa assombrada
Escolhemos para retratar,
Pois na modalidade desenho
Também queríamos participar.

A Carla, a Sofia, o Gonçalo e o Diogo
O Egipto, queriam visitar
Na modalidade texto – livre
Os quatro decidimos integrar.

Restava a modalidade teatro
Para o objectivo alcançar.
E a lenda da “dama pé de cabra”
Optamos dramatizar.

Passadas algumas semanas, restava-nos conhecer os resultados, que até não era o nosso objectivo, mas…………………………..

A 21 de Maio
O veredicto chegou,
E o professor coordenador,
De um prémio nos levou.

Era tempo de resultados,
Tempo de alegria,
Um prémio da critica,
A Lisboa, nos levaria

Modalidade critica
A aventura que nós escolhemos para objecto de critica do nosso trabalho foi aquela que se refere ao romance mais forte e mais trágico da História de Portugal., (romance entre Inês e Pedro) e que tem como titulo: “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”.Os tópicos nos quais se vai orientar o nosso trabalho crítico são: a capa, o titulo, a divisão dos capítulos, subtítulos e ilustrações, conteúdo, personagens, a parte real e o vocabulário.Começando por fazer referência à capa e ao titulo da Aventura podemos verificar que ambos são bastante sugestivos e cativadores, principalmente o titulo. Este faz referência ao local que está ligado ao romance anteriormente referido, o que nos permite concluir que as palavras que compõem o mesmo são aquelas que melhor se encaixam na aventura que por detrás delas está.A divisão dos capítulos, os subtítulos e as ilustrações que os introduzem são também, na nossa opinião, bastante inspiradores, pois resumem bem aquilo que os segue.Falando agora das ilustrações presentes no decorrer de cada capitulo, pensamos que este é o único aspecto que poderá sofrer alguns melhoramentos, o que em nosso entender passa pela atribuição de mais cor às paginas, pois esta transmitirá certamente mais vivacidade às acções e à aventura em si. Com isto, não pretendemos dizer que as vossas aventuras não são vivas, mas nós pensamos que a utilização de mais colorido despertará mais interesse e vontade de leitura por parte do leitor.A nível de conteúdo, esta aventura é riquíssima, facto para o qual contribuem as próprias personagens que, do nosso ponto de vista, são insubstituíveis pela função que na aventura desempenham. É impressionante a ligação feita ente os vários acontecimentos, o que demonstra o interminável espírito capacitaria para a criação de excelentes obras.As personagens, das quais destacamos os cinco amigos, desempenham nesta aventura um papel preponderante: o Pedro é sinónimo de perspicácia e inteligência; o Chico – o “aventureiro”; o João é o “corajoso” e as gémeas são a imagem feminina da do grupo.Terminados os quinze capítulos da aventura, as autoras colocam também na obra os aspectos que nela são reais, o que nos permite fazer uma comparação entre a aventura e a ficção. Esta ultima parte do real contribui para o explorar e aprofundar os nossos conhecimentos a nível de Portugal como pais através do local referenciado (Quinta das Lágrimas) em Coimbra, pela sua longa historia e ainda pelo romance de Pedro e Inês que nós conhecemos também pelos escritos de, por exemplo, Fernão Lopes, famoso escritor português.O ultimo tópico que nós vamos abordar é o vocabulário, aspecto que, da nossa parte, não merece qualquer tipo de contestação, pois é “simplesmente simples”, o que contribui para a fácil compreensão da aventura por parte de todo o publico que a lê e até mesmo por parte de quem a não lê, mas recebe informação acerca da mesma, pois o vocabulário utilizado pelas autoras é o reflexo do nosso quotidiano.Concludentemente e com base em tudo o que anteriormente, acrescentamos que para nós ler “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas” foi como se nela tivéssemos participado, ou seja, despertou em nós o espírito aventureiro, permitindo também realçar a ideia que em nós estava presente, de que as vossas obras são sempre livros aconselháveis para leitura.


A amizade – o meu 1º poema



Os nossos caminhos cruzaram-se
E partilhámos a nossa ”riqueza”.
De ti…recebi muito e muito vou guardar para sempre!
De mim…espero que em ti tenha ficado algo!
É no dar e receber que a vida se vai construindo
E assim vamos crescendo.
Procuremos sempre cultivar a amizade,
Porque ela é o caminho para a felicidade!!!