quarta-feira, 15 de abril de 2009

Há Momentos Assim...


Há silêncios que me tocam a Alma e me desafiam o Coração.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sinto Os Meus Olhos Pesados...

“Sinto os meus olhos pesados”

Esta foi uma expressão que utilizei ontem, fruto de uma questão que me colocaram.
Muitas vezes não atribuímos o devido valor a perguntas que para muitas pessoas se tornam banais pelo sentido constante que lhes dão. Eu, procuro, em cada questão, pronunciar-me de acordo com o que sinto, da forma como me encontro e até mesmo tendo em conta o que vivo no momento. Claro está que cada pergunta, realizada a pessoas diferentes e em momentos também diversos, poderá ser sinónimo de interpretação e consequente resposta de carácter diversificado. Não condeno esta atitude, mas considero que a espontaneidade sem se pensar, também não nos permite, pelo menos sempre, sermos verdadeiros na revelação do nosso estado…
Hoje de tarde, depois de ter regressado da minha caminhada, estive a “conversar” com uma pessoa que me tem marcado bastante ultimamente. Não que não o tenha feito antes, mas sinto, que nesta fase, para mim, mais “pesada” se tem tornado uma verdadeira revelação de Amizade e Apoio. A Né (Manela) “é toda ela ouvidos” quando começo a falar de mim. Tal como eu, ela demonstra apreciar o valor de uma resposta, como consequência de uma questão. Não ignora o que se diz ou responde… pelo contrário, ela apresenta todo um sentido de bastidão e conteúdo nas respostas que pronuncio. É bastante agradável a forma como me anima, como me faz sentir bem, pelo menos naquele momento que para mim se estende para lá de um instante…
Esta tarde, durante a nossa conversa, disse-me que estava a cantar. Eu sorri. Parecia que tudo o que tenho vivido, se apagava ali, com aquelas palavras. Ao tempo que não me sentia tão bem ao sorrir. Logo eu que considero o sorriso uma das formas mais facilitadores para se encarar cada dia… A minha Amiga quis partilhar comigo aquela música que estava a cantar e escutar. Eu escutei também. Ouvi cada palavra, senti a letra e chorei ao a relacionar com os meus momentos de vivência presente. No fim, sorri de novo e acreditei na letra como se tivesse sido criada para mim… Tão tocante, de enorme carga sentimental, parecia que tudo se transformava e que, nela, eu poderia ver, muitos dos meus actuais sonhos, concretizados. Pelo menos ali… ali, eu senti… senti o que não quero sentir nesta realidade. Senti que não posso viver agarrada a uma dor que teima em se manter. Senti que não posso deixar que os sentimentos que trago pregados no coração, me destruam, pouco a pouco, Não posso deixar que o façam. Não quero acreditar que, sentimentos tão Lindos e Verdadeiros, me possam deixar assim… Senti que a minha realidade actual não pode continuar assim. Senti que tenho de agir, agir sem fugir com o receio de não o conseguir fazer. Senti que não posso desistir de ultrapassar estes sentimentos logo no primeiro momento em que me sinto mais frágil. Agora, e neste momento, sinto que a força que tenho e quero continuar a ter, me irá ajudar a “afogar” o que sinto e o que me deixa sem motivos de manifestar o meu sorriso…
Se agora o faço, faço-o por mim, porque não quero mais sentir-me Assim e por Ti Amiga que tens sido, em muitos momentos, a força que vou buscar e encontrar, nem sei muito bem onde. Obrigada Minha Querida Amiga! Adoro-te, não sabes o quanto :)
Escuta agora e comigo as palavras que nos “aqueceram” a Alma durante esta tarde.

Sinto os olhos pesados, mas sei que as lágrimas que talvez “espirre” agora, serão apenas mais algumas… No entanto, acredito que um dia, elas terão fim...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Palavras Tão Reais...

Queridos leitores do meu blog,

Estou aqui hoje para partilhar convosco uma das músicas que sinto que foi criada para os Anjinhos que tenho no céu.
Nos últimos anos, a minha vida tem sido marcada por partidas físicas de pessoas que tornaram os meus dias mais brilhantes e o meu sorriso, uma constante. Falo essencialmente do último ano em que vi partir, primeiro o Luís, aquele que foi, e será sempre o Amigo, mas principalmente o Amor e a pessoa com quem vivi os mais belos momentos, ultrapassando dificuldades e superando cada barreira; segundo, a minha Querida Avó materna a quem nós, os netos, sempre chamamos ou tratamos por “Mãezinha”, porque foi com ela que aprendemos os ideais básicos da vida, porque foi ela que nos educou e porque sempre foi quem nos ensinou a ajudou a crescer, olhando o mundo e encarando-o como ele realmente é.
Ontem, em conversa com a minha irmã, descobrimos uma música que nos pareceu ser criada em sua homenagem. Mas esta música já existia antes de ela partir. No entanto, como pode, uma música, ser o retrato real daquilo que me aconteceu? Como pode ela espelhar tão bem aquilo que sinto? Tudo isto me deixa a pensar…
No ano passado, quando “perdi” o Meu Amor, muitas pessoas disseram que deveria procurar distrair a minha cabeça com a música… Hoje sinto que isto realmente faz sentido. Quando escuto esta de que vos falei, sinto que a minha Querida Avó está bem, que ela está feliz e que sorri quando sabe que eu escuto esta música e que a mesma me faz pensar nela… Como se isto fosse preciso…
Sinto uma enorme paz quando o faço. Sinto que, mesmo no outro mundo, podemos ser felizes… E acredito que todas as pessoas que eu já vi partir, o sejam. Afinal, foram elas que despertaram, em muitas situações, o meu sorriso para encarar cada dia.
Passo a apresentar a música de que vos falo. Eu não a conhecia, mas agora dou-lhe um tão real sentido…
Sem Dizer Adeus – Tony Carreira



Aqui, o verão já se acabou
O Outono já chegou
E tu não estás
Tu já não estás
E tanto em nós mudou
Aqui, motivos p'ra sorrir
Não são iguais sem ti
Há dor a mais
Saudade a mais
Por teres partido assim
Refrão:
Sem dizer adeus
Sem ninguém esperar
Veio aquela madrugada
O teu caminho se acabava
Sem dizer adeus
Sem ninguém sonhar
Teu destino fez a hora
E tão cedo foste embora
Sem dizer adeus
Aqui, a vida vai seguir
Mas faltas tu aqui
Em todos nós
P'ra todos nos
Por teres partido assim
Refrão:
Sem dizer adeus
Sem ninguém esperar
Veio aquela madrugada
O teu caminho se acabava
Sem dizer adeus
Sem ninguém sonhar
Teu destino fez a hora
E tão cedo foste embora
Sem dizer adeus
Aqui, o verão já se acabou

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Onde Um Beijo Foi Parar...


Hoje senti a vontade de rir e sorrir. Li e reli um texto criado no ano passado com o Meu Anjo... As saudades que tenho!

Su - Dá-me um beijo!
Lukinha – Vais com sorte vais…
Su – Mau, não dás?
Lukinha – Achas que me ia dar ao trabalho de levantar da cadeira apenas para ‘1’ beijo?
Su – Oh pah, é naquela… Se não te queres levantar só para me dares um beijo, dás-me mais…
Lukinha – ya baby tens razão mas vamos lá ver…
Su – Ver o quê?... lol…
Lukinha – Essa do ‘lol’ é butes, a pessoa lança esse pretexto como opção de riso. Mas lá no fundo, bem no fundo, ao lado do intestino grosso, não sabe para que significa…
Su – eu uso o “Lol” como reflexo da força do hábito e como o meu sorriso não marca pela diferença, expresso-me desta forma…
Lukinha – lol lá está
Su – Não é “lá está”…. Lol, é “está lá”…
Lukinha – Já pareces uma Madame a atender o telefone, se fosse na província seria apenas ‘tá????’ ou ‘tou…’ lol…
Xu – Max tu xabex o que me extá a apetexer?
Lulu de Luxemburgo – Quelaro q num sei, tas a mirar, deve petecer-te tudo e mais alguma coisa Belhota….
Xu – ya, Max xavex, já maxcaba alguma couxa… praí um lonvito de voi…Lu da Silva ­– Fosgasse, tambenne não sejas assim catano, lonvos de voi não ser bom para a digeston, temos entremanada de baca na congeladeira…
Xu – Hum, parexe-me vem. Max xavex xe sovrou algum rixol donte?
Lu Lu e Lu –Sei la eu, é uma kestao dir ao fritorificado ver Sá inda algum…
Xu – eu bim de lá agora…. Xó bi xardinhax im lata e vaca lhau dexfiado numa prataleira.
Lu – Nexe cazo, bamos ber o que áh mais, cavrito ou fevaras…
Xu – eu num bi lá nada dixo. Max xe procurar vem ate xencontra. Num xei, digo eu…
Lu – Ehpá2O, já incuntrei um pakote dirvilas na ssesta do pom….
Xu – pronto, já tá milhor axim. E pa vuver há alguma vuvida?
Lu – eu bi la binho, ou bodeca, e ce qiser á xampanhe do vom, ou agua das vicas…
Xu – ora atom, para mim pode xer uma taxa com xinco irvilas dax maix berdinhax e uma mauga dauga dax pedrax…
Lu – ta vom, bou so desfinar o resto do vaca lhau e já merendamos…
Xu – xerto, eu expero por tu atom… Max num ta demorex. Tou Cuma fome…
Lu – Bou so Mudar a auga da Vovia….
Xu – a cadela tem xede?
Lu – Num sei mas Orenou a carpati toduinha, volas…
Xu- xi, exa tua cadela é uma mixona!
Lu – É um spetakulo, faz-te cada bite de procraria ke duma peçoa ficar cu a cabessa na lua…
Xu – foxgaxe, inda vem ca cadela é de tu…
Lu – Mas andu a pensar venduer a bixa, salguem tiver intereéçado nela…
Xu – cum exa mani de ourinar nax carpetex num xei… tenx que procuriar vem e ter munta xorte tamem… Max podex xempre ir ó beternário… ele até a pode crer…
Lu – bou masé Dário beijo a ti, tu nem magihnas o que é o beternário, sempre nakela do cu pa seringa, e ninguém pica o cu áha Vovia, taketo, lomje deçes murcoes….
Xu – ah, exe teu veijo xempre tão doxe… dá, dá dá… hummmmmmmmmm…
Lu – E prets, mas una mijita na parede…FIM

Palavras preferidas dos autores:
Luís: Vovia
Sofia: Vaca lhau
Digam-me quais foram as vossas…Lol…
Se a Senhora Ministra visse esta... nem pensava duas vezes em avaliar o meu trabalho!... Lol:)