Em tempos via na televisão um debate sobre as consequências da separação de casais quando no meio existem frutos do amor que entre eles reinou, e digo “reinou” porque se exigem a separação essa reinação, de certo, já não existe. Recordo que na altura era notória uma basta referência e até mesmo tratamento deste assunto. Prometi a mim mesma escrever sobre tal e hoje aqui estou para apresentar e expor a visão que tenho do assunto que referi e que a meu ver se mostra bastante sensível, e de certo, não o será só para mim. Quando marido e mulher pensam colocar um fim na sua relação não devem pensar apenas neles, se bem que, a meu ver, em grande parte dos casos é precisamente isto que acontece. No caso de terem filhos devem mostrar-se atentos a tudo aquilo que se poderá gerar para eles, após a separação. Afinal os filhos são a magia da existência… o fruto colhido na árvore do amor… o carinho que traz felicidade… o mundo que queríamos ver melhor… o tesouro encontrado no mar dos desejos… a dor que dói… a alegria que contagia… a seiva que circula pelas veias da ternura… a jóia que brilha no espaço de um sorriso… o ar puro que a seu lado respiramos… o espelho que contempla o dia a dia… a luz que alumia o olhar… a melodia no compasso de uma canção… a madrugada que nos beija silenciosamente… a semente que prolonga a vida… o futuro que alimenta a esperança… a ansiedade que inquieta cada minuto… a estrela que guia pelo sol da primavera… a estrada que conduz ao destino sonhado… eles são os filhos, o amor do amor e o amor da vida. Existem muitos temas que, partindo deste, teriam de ser bem analisados e abordados atentamente… muito haveria ainda para escrever neste texto, mas preferi dar prioridade ao que aqui tratei. Quem sabe um dia possa e tenha a possibilidade de escrever acerca das descendências do mesmo. Pensemos bem antes de uma possível separação afinal o fruto do amor também sofrerá, e será muito, a meu ver, o mais sofredor… reflictam sobre a sensibilidade deste assunto que muitos comentários tem recebido, em toda a parte, em todo o mundo… e ao qual eu não sei ser indiferente.
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